Você ja viu uma tarântula com o "popozão" pelado?

(imagem/edição: Joedson)

Com a utilização de suas redes sociais, a entomologista Gwen Pearson publicou uma imagem um tanto quanto curiosa, nela estava uma tarântula conhecida como Acanthoscurria geniculata mais popularmente como (tarântula de joelho branco) que estava sem seus pelos no bumbum. Inicialmente o público ficou achando um pouco estranho mas Gwen Pearson logo explicou que para essa espécie isso é normal e que seria o resultado de uma coceira provocada por stress acompanhado/relacionado por tráfico de animais.

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A imagem acabou sendo compartilhada para o público depois de uma apreensão de várias aranhas exóticas que seriam enviadas para a comercialização ilegal.

(Fonte: Gwen Pearson/Twitter)


Em comunicação com o live Science, Pearson falou que "Não é a mordida a principal defesa das tarântulas sul-americanas, mas sim os pelos da bunda, que causam coceira", Ela ainda acrescentou afirmando que "É uma tremenda coceira, pior que fibra de vidro. Um aborrecimento para os humanos, mas algo muito sério para pequenos ratos ou outros predadores que tentam comer uma tarântula".


A coceira é uma importante mensagem ao planeta

Com sua perda de pelo a tarântula de joelho branco retrata a grande importância de preservar o local natural de sobrevivência das espécies animais pelo mundo.

Com a parte traseira do aracnídeo pelada, causada por um grande stress que a tarântula sofreu durante sua trajetória ao tentarem levá-la para o comércio ilegal desde sua viagem para o zoológico. Com toda essa situação ocorrida, pode causar bastante preocupação aos vários especialista que estão vendo o declínio das espécies.

(Fonte: Gwen Pearson/Twitter)


Logo depois que seus pelos cairam, a tarântula passou por um processo longo para a reestruturação de seu corpo, para assim deixa-la com vulnerabilidade a predadores e a outros ataques que aparecerem.

Principalmente se ela não estiver em seu ecossistema, podendo atingir uma duração maior que 3 (três) meses. Pearson ainda disse que "A única maneira das tarântulas substituírem o 'pelo' perdido é trocando completamente todo o seu exoesqueleto", ela ainda acrescentou falando que "Não é cabelo como o nosso: cada fio é uma extensão fina de sua dura casca externa".


Esses animais que o zoológico adotou serão colocados em cativeiro por um determinado tempo, fazendo assim com que reduza a pressão sob animais selvagens e assim na tentativa de evitar uma caça predatória por exploração para o tráfico de animais para o comércio ilegal.

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