Oxigênio pode fazer com que aumente as chuvas de diamante em Urano e Netuno

 Pode muito bem ser que chuvas de diamantes realmente aconteçam em grandes planetas gelados como Netuno e Urano. Na análise, simula a atmosfera desses mundos e cria nanodiamantes de análise de plásticos PET novinhos em folha. “A propósito”, eles fabricam, o transporte ajuda a agilizar o processo.




No início de 2022, já havia pesquisas e experimentos de laboratório que indicavam o potencial de chuvas de diamantes em Netuno e Urano. Nessas investigações, as modas simulavam as temperaturas e pressões das profundezas dos gigantes do gelo e confirmavam que as moléculas se organizavam em padrões cristalinos.


Agora, cientistas do Stanford Linear Acceleration Middle (SLAC Nationwide Accelerator Laboratory) descobriram que a presença de oxigênio torna a formação de diamantes mais provável. Isso torna a chuva incomum atingível não apenas em Netuno e Urano, mas em muitos mundos diferentes.


Reproduzindo Diamond Rain em Urano e Netuno


Para obter esse resultado, a equipe usou plástico PET (o mesmo usado em garrafas plásticas) para criar a composição desses planetas. "PET tem estabilidade entre carbono, hidrogênio e oxigênio para simular exercícios em planetas de gelo", afirmou Dominik Kraus, físico e professor do College of Rostock. O oxigênio não foi incluído na pesquisa anterior.


Eles então usaram um laser óptico de alta potência para criar ondas de choque através do plástico e usaram uma metodologia de avaliação de raios-X para descobrir o que ocorreu com o plástico. Assim, eles observaram os átomos do tecido se reorganizarem em pequenas áreas de diamante, em escalas nanométricas.

(Foto: Reprodução/HZDR/Blaurock)


Embora os nanodiamantes sejam muito pequenos, os pesquisadores suspeitam que em Netuno e Urano eles se tornariam muito maiores. Maior do que isso, eles afundarão nas camadas de gelo dos planetas ao longo de milhares de anos e se acumularão em torno de suas cores.


Avaliando com a pesquisa anterior, os autores descobriram que a presença de oxigênio ajuda os nanodiamantes a se desenvolverem sob pressões e temperaturas decrescentes do que previamente notado. "O impacto do oxigênio foi acelerar a divisão de carbono e hidrogênio e, assim, estimular a formação de nanodiamantes", afirmou Kraus.


Por fim, a análise também pode auxiliar na fabricação de nanodiamantes, utilizados em abrasivos e corretores de afiação. Com o oxigênio adicionado para acelerar a fabricação, os cientistas esperam fazer uso dessas moléculas em sensores quânticos e aceleradores de resposta para energia renovável.


Os experimentos a seguir incluirão amostras líquidas com etanol, água e amônia, partes que também podem ser abundantes na composição de Urano e Netuno.

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